Reunião com o Secretário da sesp em Curitiba
Na última segunda-feira (29) o Presidente da ASSOFEPAR, Cel. Rodrigo, acompanhado do Presidente do Clube dos Oficiais, Cel Farias, do Presidente da AMAI, Cel. Mariot e do Diretor Jurídico da AMAI, Cel. Carmo participaram de uma reunião, solicitada pela ASSOFEPAR, com o Excelentíssimo Senhor Secretário de Segurança Cel. PMRR Hudson Leoncio Teixeira. Na reunião o Cel Hudson estava acompanhado do seu “staff”, composto pelo Cel Cidreira, Cel. Breunig, Cel. Prusse e Cel. Jeferson.
A reunião versou, prioritariamente, sobre questão relativa às perdas salarias dos militares estaduais, em especial em relação à última revisão levada a efeito no mês de março de 2022, onde foi aplicado um valor nominal (em reais), com diferenciações entre postos e graduações sem, contudo, manter o critério que valorizava a progressão da carreira por meio dos níveis, contribuindo assim, para desestruturar a forma de reconhecimento, historicamente adotada pela Corporação e pelo Estado.
Quanto à classe dos Oficiais, o Cel. Rodrigo apresentou elementos que demonstraram que o maior percentual concedido à classe em 2022, foi na ordem de 3% (2º Ten. no Nível 1), muito abaixo do índice inflacionário de 2021, acarretando assim mais perdas no salário já defasado, as quais são estimadas atualmente na ordem de 40%.
O Presidente da ASSOFEPAR salientou a importância de que ocorra a competente regulamentação, das substituições temporárias e acúmulos de funções nas OPM e OBM, com a devida contrapartida remuneratória do Governo do Estado, como já ocorre com outras categorias, pois muitos oficiais respondem por várias funções acumuladas, com reflexos de ordem administrativa e disciplinar, sem contudo, haver o devido reconhecimento do Estado por tal dedicação.
Por fim manifestamos, em nome de nossos associados, oficiais e líderes que se dedicam diuturnamente à gestão e ao fiel cumprimento da missão institucional de nossas gloriosas corporações, o sentimento de extrema urgência em se aperfeiçoar a política de valorização e do reconhecimento do capital humano, policial e bombeiro militar.
Para nós militares estaduais é decepcionante ter sempre que entrar na fila à espera da solução das recorrentes “crises econômicas”, do âmbito nacional e estadual para, “enfim”, recebermos o reconhecimento e a valorização do Estado.
Pelo peso político e estratégico da instituição, que é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento e o progresso do Estado, não merecemos ficar expostos, ano após ano, vivendo de promessas que muitas vezes não são cumpridas.