Na semana de 15 a19 de agosto, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro promoveu o Seminário de 30 anos do PROERD naquele estado, pioneiro no Brasil, contando com a presença de militares estaduais de 18 estados da Federação. A Polícia Militar do Paraná esteve representada pelo Coordenador Estadual do PROERD e Subcmt do BPEC, Maj. QOPM Costa, além da Cap. Marília, Sgt Lopatiuk e Sd. Jardel, todos experientes no desenvolvimento do programa.

Na abertura do evento, na Academia da PMERJ, com a apresentação da Banda de Música daquela Corporação e alunos de escolas públicas, incluindo uma representação dos três CPMs, deu-se a fala do Comandante-Geral da PMERJ e Secretário de Estado da Polícia Militar, o Cel. QOPM Luiz Henrique Marinho Pires, que enalteceu as três décadas de destaque do PROERD no Rio de Janeiro, apesar de muitas dificuldades.

No segundo dia, deu-se a fala do Cap. PM Ref. Luiz Frederico da Mota Figueiredo, que apresentou o histórico de construção da cartilha do PROERD adaptada para alunos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O projeto da nossa PMPR, contou com o apoio da Associação dos Oficiais, ASSOFEPAR, para a contratação da arte gráfica, recebendo a permissão para utilização pelo órgão controlador do programa dos Estados Unidos, o DARE, Drug Abuse Resistance Education.

O material foi apresentado para utilização por outros estados em 2021, e o retorno está sendo altamente positivo. Alguns militares estaduais trouxeram o material já impresso por suas Corporações, a exemplo da PMRS. O efetivo do BPEC também tem participado de outros encontros, em que muitos enaltecem a importância da cartilha adaptada.

Conforme o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos EUA, a última pesquisa sobre prevalência do TEA em crianças já estaria de uma para quarenta e quatro. As escolas também sentem o aumento de casos e a necessidade em se adaptar a forma de aprendizagem. A ASSOFEPAR aceitou prontamente apoiar esse projeto inovador, um exemplo de inclusão escolar, que fortalece a cidadania e porque não a empatia e que já está ajudando sobremaneira as atividades dos policiais militares educadores sociais do PROERD de todo o Brasil.