A Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná - ASSOFEPAR, por meio desta Nota Pública, manifesta o irrestrito apoio ao irmão de farda, Coronel PMDF Jorge Eduardo Naime, endossando a nota publicada pela FENEME em 5 de julho de 2023.

Manifestamos toda a nossa confiança na sua inocência em relação aos eventos lamentáveis, ocorridos no dia 8 de janeiro, quando os órgãos públicos da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), foram atacados por uma multidão enfurecida.

O Coronel PMDF Naime está preso preventivamente e com os seus direitos constitucionais cerceados, acusado de omissão pelos atos ocorridos naquele fatídico dia.

A manutenção de sua prisão, após transcorridos mais de 5 meses, além de confrontar princípios e fundamentos de direitos previstos na Constituição Federal, depõe contra 30 anos de louváveis serviços de excelência dedicados à sociedade brasileira e, especialmente, à Polícia Militar do Distrito Federal.

Consta que, apesar de encontrar-se dispensado pelo Comando da Corporação naquele momento, usufruindo suas férias, apresentou-se pronto para o serviço assim que soube do ocorrido na Esplanada e foi para o local a fim de comandar a sua tropa e fazer cessar os ataques.

Ressaltar, conforme registros, que mesmo ferido, após incessante enfrentamento, a ordem pública foi restabelecida.

Por todo o exposto, espera-se que as investigações comprovem a efetiva e correta atuação do Coronel Naime no legítimo cumprimento do seu dever.

Os bastidores revelam que o valoroso Oficial da Polícia Militar fez tudo o que estava ao seu alcance para cumprir sua missão com coragem, competência e probidade, com uma atuação proporcional e segura, estrita e integralmente amparada no escopo de suas funções.

Por fim, esperamos que o Coronel PMDF Jorge Eduardo Naime, seja posto imediatamente em liberdade, como medida de extrema justiça, já que cumpriu com as obrigações legais e impostas pelo sentimento do dever, a fim de que possa comprovar a verdade, enquanto prosseguem as investigações.

ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DO PARANÁ