Neste 18 de maio, conheça o trabalho do disque denúncia, coordenado pelo Cap. Fragoso
Data foi escolhida como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil por causa de crime cometido em 1973, contra uma menina de 8 anos
Em 18 de maio de 1973, Araceli Campos, de apenas 8 anos, foi violentada e morta por jovens de classe média no Espírito Santo. Até hoje o crime segue impune. Por causa disso, a data foi escolhida como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por ano, cerca de 100 mil crianças e adolescentes sofrem abuso ou são exploradas no Brasil.
No Paraná, o Disque-Denúncia (181), tornou-se uma arma poderosa contra este tipo de crime contra a infância. Coordenado atualmente pelo Capitão Edivan Fragoso, o canal de comunicação foi criado em 2003 para receber denúncias relacionadas ao tráfico de drogas.
Com os resultados cada vez mais satisfatórios do canal, o Narcodenúncia foi ampliado, passou a receber relatos anônimos de todos os tipos de crimes, entre eles denúncias de crimes contra crianças e adolescentes, e foi rebatizado de Disque-Denúncia.
O número de denúncias relacionadas à violência contra crianças e adolescentes chegou perto de 2 mil em 2016, mais que o dobro de 2015.
As denúncias recebidas pelo 181 são analisadas e encaminhadas aos diversos órgãos policiais, obedecendo um canal técnico, além de critérios e metodologia estabelecidos pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná. As informações recebidas ajudam não só a atuação policial, mas também o planejamento de políticas de Segurança Pública para o Estado.
Todos os dias, ao menos 75 pessoas fazem contato pelo Disque-Denúncia. Só no ano passado, o canal chegou a receber mais de 27 mil relatos anônimos sobre os mais variados tipos de crime. As denúncias também podem ser realizadas por meio do site www.181.pr.gov.br com a mesma garantia de anonimato das denúncias feitas pelo número de telefone.