A Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná - ASSOFEPAR, por decisão dos seus Conselhos, vem a público esclarecer, quanto à matéria jornalística recentemente veiculada que trata dos níveis de proteção de coletes balísticos em uso na PMPR, que:

O primeiro órgão a identificar o problema com o equipamento foi a própria Polícia Militar do Estado do Paraná, a qual informou ao Exército Brasileiro, ainda no mês de setembro de 2015, requerendo parecer, sem que até o momento tenha obtido resposta;

A única Instituição com competência legal e técnica para homologar e periciar coletes de proteção balística é o Exército Brasileiro por meio do DFPC/EB – Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, normalmente em ambiente controlado, sob condições e protocolos rigorosos e estritamente estabelecidos; fora deste contexto, implica em amadorismo ou má-fé;

Cumpre, também esclarecer, que diante da demora de resposta por parte do Exército Brasileiro, considerando que o recolhimento definitivo do material resultaria em grave prejuízo às atividades operacionais de policiais e bombeiros militares, ou seja, com reflexos gravosos para a própria sociedade paranaense, consultada a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, esta autorizou o processo de readequação do equipamento de proteção balística em uso na PMPR, através da empresa fornecedora.

A entidade representativa dos Oficiais da PMPR acompanha o desenrolar da situação junto ao Comando-Geral bem como dos demais órgãos com legítima competência, no interesse de nossos Oficiais e Praças diuturnamente expostos aos riscos inerentes à atividade policial e bombeiro militar. Por outro vértice, repudia qualquer exposição sensacionalista e alarmista do assunto, que em nada contribuem com a segurança dos Militares Estaduais, nem da população do Paraná, sem apresentar soluções objetivas ao caso.

Curitiba, PR, 11 de abril de 2016.
 

Coronel PM RR Izaías de Farias
Presidente da ASSOFEPAR.