Ações em prol da defesa dos Associados
O mês de junho foi de intenso trabalho para a ASSOFEPAR na busca da defesa dos interesses de nossos associados. Foram realizadas reuniões com parlamentares estaduais, entre eles o Líder do Governo na ALEP, Deputado Hussein Bakri, autoridades civis e militares, com destaque ao Secretário de Segurança Pública, Cel. Hudson e todo seu staff, e Alto Comando da PMPR e do CBMPR, especialmente quanto ao processo de reposição salarial dos militares estaduais em votação na Assembleia Legislativa. Cumprindo seu papel associativo, a Diretoria da ASSOFEPAR pautou-se, no transcorrer das reuniões, em se posicionar quanto à necessidade da real e efetiva valorização dos militares estaduais, promessa feita há mais de quatro anos e que esperamos seja cumprida pelo Governo do Estado.
Recentemente publicou no BG PMPR a designação de uma comissão para estudar e propor a revisão da remuneração da PMPR, hoje muito defasada e, principalmente, desprovida de critérios técnicos. Em função de tal publicação, a Diretoria da ASSOFEPAR reuniu-se na última sexta-feira (30) com o Alto Comando da PMPR, a fim de discutir os caminhos viáveis para o avanço e valorização da classe nos próximos três anos do atual governo.
É oportuno recordar que em 2022, no contexto do calendário eleitoral e da elevada insatisfação da nossa tropa, devido os baixos salários e sem a devida recomposição das perdas, o Governo do Estado após “longas reuniões e estudos”, implantou um verdadeiro achatamento na tabela, atingindo especialmente, mas não exclusivamente, os graduados da PMPR e os oficiais subalternos que ficaram, praticamente, sem nenhum avanço.
Esse fato foi notório e percebido pelos técnicos que prometerem rever essa situação, compreendendo todos os postos e graduações.
O ontem já é hoje e esperamos, diante daquelas promessas, que esses estudos do presente possam, efetivamente, abranger e promover a recuperação dos índices diferenciados que estimulam a carreira e preservam a hierarquia, o que começou a ser ignorado a partir da criação do subsídio em 2012, e que foi seriamente agravado em 2022, pela decisão inadequada do governo teve repercusão na Organização.
Sempre é oportuno lembrar que os índices diferenciados e que incidem na nossa remuneração são peculiares da carreira militar, cujo fundamento é o de reconhecer e de proteger o princípio da hierarquia, que é determinante em todas as dimensões da atividade policial e de bombeiro militar.
Acreditamos que os trabalhos dessa comissão serão producentes e conclusivos no âmbito da Corporação, porém, vislumbramos que a maior dificuldade, como sempre, é a de se fazer a defesa da proposta perante o governo estadual, que, precipuamente, cabe a iniciativa e aos esforços dos Comandantes-Gerais das Corporações PM e BM.
Sobre essa esperada matéria a experiência tem nos revelado que pouco adianta esses exaustivos trabalhos serem aprovados internamente e até protocolados, fomentando expectativas, sem uma pontual e firme defesa perante o Governo do Estado.
Por fim, a ASSOFEPAR continuará se mobilizando e articulando ações no sentido de busca a recuperação imediata do poder aquisitivo dos Militares Estaduais, bem como aquelas que tenham repercussão a médio e longo prazo na valorização da classe, a exemplo do recente ofício enviado ao Líder do Governo na ALEP, solicitando a supressão de dois artigos extremamente prejudiciais aos Militares Estaduais, os quais estão inseridos no Projeto de Lei 532/23, que versa sobre o reajuste dos servidores estaduais.